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13/07/2022Para pensarmos: O nome já diz muito, afinal, “praga” é um vocabulário cuja conotação é de algo ruim, incomodo, persistente e difícil de banir.
As pragas no passado eram tidas como pragas domésticas representadas por um grupo de animais como baratas, roedores, moscas e pulgas, principalmente. Estes intrusos justificam o significado do vocabulário, pelo incômodo, persistência e dificuldade de banimento. A população julgava que estavam restritos residenciais pelos maus cuidados com o lixo doméstico e higiene precária.
Mais adiante, as pragas passaram a serem consideradas um problema urbano, tendo-se uma percepção mais ampliada, pois encontravam-se em qualquer meio habitado pelo homem.
Atualmente são reconhecidas como pragas sinantrópicas, onde o termo sinantropia tem a designação em ecologia como a relação de comensalismo entre espécies animais, beneficiado pela atividade humana eu cria condições favoráveis.
Assim, pragas sinantrópicas são aquelas que tiram vantagens são aquelas que tiram vantagens no ambiente ofertado pelo homem. Neste, encontram-se os 4 A’S
1 Água; 2 Alimento; 3 Abrigo; 4 Acesso
Dada esta explicação, podemos observar que as pragas foram dominando ambientes distintos, ampliando seu território na mesma medida em que o homem se expandiu.
Fica a questão: quão amplo tornou-se o ambiente destas pragas? Qual a sua diversidade? Quantos animais, anteriormente não pragas, favoreceram-se desta oportunidade. Ah sim! São oportunistas. Pombo é um bom exemplo deste quadro.
Vamos pensar: seu afastamento ou controle, torna-se mais complexo e requer novas posturas
Como vencê-las?
Fica a questão que se torna igualmente ampliada em relação as pragas sinantrópicas. Como vencê-las? certamente o processo tornou-se mais complexo. No passado bem distante, tínhamos como objetivo unidirecional o combate com significado de exterminação diretamente com os praguicidas disponíveis (pouca diversidade e alta toxicidade).
Falha nossa! A resistência aos produtos químicos foi um verdadeiro empecilho para a eliminação, já que as populações se tornavam resistentes pela seleção natural dos produtos.
Assim, novos produtos (grupos químicos e formulações) e novas filosofias para vencê-las passaram a ser uma questão permanente, até os dias de hoje.
O momento pós combate as pragas foi segundo pelo controle das mesmas, já com vistas à adoção de melhorias do ambiente, com medidas de prevenção e de correção.
O ambiente passa a ser interpelado como a causa principal da ocorrência de pragas. Logicamente, pela ação do homem.
Novos patamares foram utilizados, como o manejo integrado de Pragas a semelhança do mesmo fenômeno da área agrícola com adaptações mais específicas ao ambiente urbano chegamos ao controle integrado de Pragas com uma versão mais assertiva.
Atualmente, temos como base o gerenciamento Integrado de Pragas. Sabemos que o meio urbano é complexo e a interferência do homem é permanente.
Temos que gerenciar! E isto requer conhecimentos básicos e atualizados. Requer conhecimentos sobre biologia e comportamentos das Pragas. Requer intervenções específicas em momentos específicos. Requer diagnóstico e monitoramento.
Fonte: Pragas e Eventos.